Desfiladeiro
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Desfiladeiro
Este é o atual fim dessa rota, completamente destruída por efeitos de erosão e deslizamentos de terra tornaram impossível a cruzada para seu destino original e agora é apenas um grande desfiladeiro extremamente ingrime.
Ainda é possível ver o outro lado da rota, mas ninguém fez o esforço para reparar o local, talvez por falta de recursos, mão de obra, ou pelo simples fato da distancia entre os dois lados ser de mais de 150m
Ainda é possível ver o outro lado da rota, mas ninguém fez o esforço para reparar o local, talvez por falta de recursos, mão de obra, ou pelo simples fato da distancia entre os dois lados ser de mais de 150m
Enki- Posts : 82
Join date : 14/08/2017
Re: Desfiladeiro
Lentamente, o corpo de Aequor se materializava no desfiladeiro. Havia chegado ali sem muitas dificuldades, graças à baderna que se formara naquela cidade, acreditava que ninguém além do próprio time havia seguido-a, ou tampouco percebido sua chegada ali, e agradeceu mentalmente aos Deuses por aquilo. Quando, finalmente o corpo da mulher fazia-se presente por inteiro, era possível para os três que a haviam acompanhado — Daniel, Lustitia e Hagane — verem um grande sorriso de um misto de orgulho, diversão e êxtase sádico pintar os lábios carmesim da mulher. Os pés de Aequor lentamente guiavam-a, movendo-se belamente entre o espaço íngrime e potencialmente perigoso para qualquer desavisado. Os olhos turquesa brilhavam como cristais afiados e mortais, potencializando ainda mais toda a imagem de selvageria e extrema diversão que a cavaleira exalava naquele momento. Era como se as correntes que mantinham-na presa aquela terra se soltassem, dando liberdade ao espiríto da mulher finalmente voltar para o lugar onde ansiava estar: o lugar onde finalmente todo seu potencial seria mostrado, e por isso, cada uma das expressões tanto faciais quanto corporais mostravam tamanha empolgação de trazê-lo de volta as terras, imponente e aterrorizador, o Holandês Voador.
— Caros marujos. — Começou lentamente, enquanto virava-se de costas para o desfiladeiro, em pé na pedra mais alta e na beirada para o abismo sem fim, o vento fazia com que as roupas voassem, farfalhando alto e os cabelos fizessem uma cortina prateada para os olhos agora banhados em selvageria e animação se ressaltarem, como pedras preciosas em uma estátua cinzenta — É chegado o momento. — Falou num tom alto de puro prazer, os braços se abrindo, como se englobasse todo aquele céu em suas mãos, e foi naquele segundo que tudo começou.
Primeiro, um tremor. Um suave tremor que de repente tornou-se forte, como um pequeno terremoto. O som alto das ondas, e o murmúrio alto de vozes entoando uma canção. Lentamente, a névoa parecia subir do fundo do desfiladeiro, envolvendo todos com sua brisa gélida e o ouvido de todos foi preenchido pelos sons de correria, de rangidos, como se uma imensa quantidade de pessoas estivessem correndo pelos lados, carregando correntes e logo o barulho de canhões atirando à todo vapor era ouvido em alto e bom som. Uma sinfonia que para qualquer um poderia parecer perturbadora, ou até mesmo medonha, mas que para a mulher de cabelos brancos era nada menos que estupenda, maravilhosa. E foi aí que pela primeira vez em longos minutos a voz da mulher, profunda, rouca se fez presente.
— Flying Dutchman; Moss Fluyt! — E no mesmo segundo; a proa do barco apontava de dentro do desfiladeiro. O barulho de ondas tornou-se mais alto e até mesmo o vento tornou-se ainda mais gelado, o gosto de sal em cada respiração que qualquer desse por ali. A embarcação surgia de forma majestosa, aterrorizante, mostrando cada um de seus detalhes, enquanto fazia-se presente em uma luz azul como o oceano, tornando-se cada vez maior, até o coro dos marujos no deque fazer-se alto, os gritos de guerra, a comemoração pelo retorno do capitão. E junto com todas aquelas sensações, o tremor não parava, e junto dele, a quantidade massiva de mana era sentida por todos, em todos os lugares. Finalmente despertado, o navio que assombrava muitos marinheiros, a embarcação de várias lendas repousava de maneira graciosamente magnífica atrás do corpo de Aequor.
— Não preciso convidar para que entrem, preciso? — Perguntou novamente com sarcasmo. Logo, as mãos envolviam com maestria a corda que fora jogada, e sem mesmo olhar, a Capitã subira no barco, que tão rápido quanto aparecera, sumira na frente dos olhos de todos.
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Palette- Posts : 11
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Re: Desfiladeiro
Hagane que estava desmaterializado surgia por um instante observava Aequor dar o sinal para chamada de sua grande embarcação e quando a fez, pode ouvir a sinfonia da guerra, discórdia e destruição, um símbolo de liberdade capaz de quebrar as limitações impostas a humanidade.
O som reverbera no desfiladeiro como um anuncio de alguém que subjugaria tudo e a todos e diante daquela enorme embarcação, Hagane não sentiu medo ou surpresa, apesar dos cânticos de morte proferidos pelo Flying Dutchman. Não, ele sentia grande admiração pela tamanha demonstração de poder e orgulho daquela singular peça, como uma lâmina majestosamente forjada, aquela embarcação se destacava das demais em todos os sentidos.
"Maravilhoso, Aequor-san, parece que por trás de uma mulher de seu calibre seu navio seria a altura." - Ele falava, com um certo tom de ironia, mas sua admiração era genuína. E naquele instante ele segurava a corda jogada e subia na embarcação que desaparecia em pleno ar.
O som reverbera no desfiladeiro como um anuncio de alguém que subjugaria tudo e a todos e diante daquela enorme embarcação, Hagane não sentiu medo ou surpresa, apesar dos cânticos de morte proferidos pelo Flying Dutchman. Não, ele sentia grande admiração pela tamanha demonstração de poder e orgulho daquela singular peça, como uma lâmina majestosamente forjada, aquela embarcação se destacava das demais em todos os sentidos.
"Maravilhoso, Aequor-san, parece que por trás de uma mulher de seu calibre seu navio seria a altura." - Ele falava, com um certo tom de ironia, mas sua admiração era genuína. E naquele instante ele segurava a corda jogada e subia na embarcação que desaparecia em pleno ar.
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Re: Desfiladeiro
Muita coisa aconteceu e, quando deu por si, estava se desmaterializando junto de Lancer num desfiladeiro enorme e erosado. Via Rider explodindo de animação por invocar um instrumento muito importante a ela, Saber apenas observava o que a moça fazia. A invocação fora algo magnífico, claro, mas não esperava que ela tivesse invocado um barco enorme e cheio de tripulantes já! Saber ficou boquiaberta e com os olhos arregalados, nunca em seu tempo vira algo monumental assim.
Piscou algumas vezes, chacoalhou a cabeça e então sorriu, o time que tinha era realmente magnífico:
— Isso é realmente incrível, Aequor, esse barco realmente é poderoso!
Assim que Lancer e Rider subiram ela tratou de subir na corda também, não ficaria para trás.
Heart of Light- Posts : 5
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